quarta-feira, 23 de março de 2011

Mesquita cria plano de combate à dengue


Diretor de Planejamento da secretaria de saúde, Pablo Waldeck
(Foto:Luiz Alan)
O rápido crescimento dos casos de Dengue no estado do Rio de Janeiro tem deixado muitas pessoas preocupadas. Por isso, a Prefeitura de Mesquita, através da Secretaria de Saúde (Semus), criou o “Plano Municipal de Contingência da Dengue”, para atuar no combate da doença e promover a segurança dos mesquitenses. No total, estão atuando no projeto 243 agentes de saúde e quatro carros de Ultra Baixo Volume (UBV), popularmente conhecido como fumacê.

O plano é dividido em três grandes eixos que atuam em conjunto: Epidemiológico, que planeja ações futuras de acordo com cada necessidade; Promoção, promovendo a sensibilidade da população e atuante na educação da saúde, e o Eixo Assistencial, responsável pelo tratamento dos invidívuos contaminados pelo mosquito transmissor da doença. A ação assistencial atua fortemente em Mesquita e os principais locais de atendimento são na Unidade de Saúde de Urgência e Emergência DR. Mário Bento, em Jacutinga, e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Vila Norma e Paraná.

De acordo com o Levantamento Rápido do Índice de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa), realizado em março pela Semus, somente em 2011 já foram detectados 470 casos de suspeitos de contaminação da doença. A pesquisa também mostra que os lugares com maior índice de proliferação de larvas do mosquito transmissor estão dentro das residências em vasos de plantas e outros objetos que acumulam água (33,%3) e terrenos de lixos e resíduos (18,2 %).

Para o Diretor de Planejamento da secretaria de saúde, Pablo Waldeck, a conscientização da população é fundamental. “Não adianta só atender. Precisamos prevenir e a ajuda da população é fundamental. Do contrário, todos perdem o controle da situação. A Unidade de Saúde de Urgência e Emergência DR. Mário Bento atende diariamente 15 pessoas com suspeita de dengue. Por isso, a situação é grave e temos que combater de todas as formas possíveis”, alerta o especialista.

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